sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Lá no grupo Taichirajá fizemos uma pausa em nossa aula para lermos uma mensagem e refletirmos um pouco a respeito do assunto que merece muita atenção.Sempre temos notícias de alguém que tentou contra  sobre sua própia vida,  e,  é um episódio muito triste. 

Acho mesmo que o suicídio deve ser debatido pela sociedade, pois, é importante esclarecer dúvidas que os cidadãos têm sobre o assunto. A sociedade não discute com franqueza o tema, o que contribui para que pessoas que tenham os sintomas não consigam encontrar ajuda.


Embora pouco se fale a respeito, o suicídio é mais comum do que se imagina em todo o mundo. No Brasil, já se tornou um problema de saúde pública com o registro de aproximadamente 9 mil suicídios por ano ou uma morte a cada hora.

No Dia Mundial de Combate ao Suicídio, 10 de setembro, vale frisar que os números têm aumentando principalmente entre a população jovem. O suicídio é a terceira causa morte entre homens com idade de 15 a 29 anos e os distúrbios mentais estão associados a praticamente 100% de todos os suicídios registrados no país, contudo, embora o transtorno psiquiátrico seja condição necessária não é suficiente para o comportamento suicida.

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) está atenta a este problema de saúde pública e acredita que poderia ser atenuado, se os profissionais que atuam na saúde mental fossem mais bem capacitados e se os serviços de emergência, funcionassem de maneira adequada.

Na área de prevenção é necessário desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação e de proteção e de recuperação da saúde. Na área de informação são necessárias ações de comunicação e de sensibilização da sociedade de que o suicídio pode ser prevenido.

É fundamental que se organize uma linha de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em todos os níveis de atenção para garantir o acesso às diferentes modalidades terapêuticas. Para qualificar o atendimento, o governo federal, em especial o Ministério da Saúde, precisa urgentemente de ações de implantação de processos de organização da rede de atenção e intervenções nos casos de tentativas de suicídio.

Faz-se necessário o desenvolvimento de métodos de coleta e analise de dados, permitindo a qualificação da gestão, a disseminação das informações e do conhecimento. Ainda, existe no Brasil emergências psiquiátricas separadas da emergência geral, o que vai na contramão da tendência mundial que é ter a psicologia e a psiquiatria como especialidades de suporte ao paciente em situação crítica.


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