Não há caminho novo. O que há de novo é o jeito de caminhar.
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, seja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito
além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um
simples "obrigado" diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de
dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há
festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas
pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da
fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao
se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos
constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem
presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao
receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem
está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É
muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante
retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias e nariz empinado
não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a
estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta
delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é
improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de
status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha
que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
É a elegância do comportamento.
Fonte: http://www.diabetenet.com.br
2 comentários:
Lindo! :)
Oi Bete!
Passando pra desejar-lhe um Feliz Natal!
"Que Deus lhe dê:
Para cada tempestade,um arco íris.
Para cada lágrima, um sorriso.
Para cada cuidado, uma promessa.
E uma bênção para cada provação.
Que para cada problema,a vida lhe traga alguém fiel com quem dividi-lo.
Para cada olhar, uma doce canção.
E,para sua oração,uma grande resposta. "
Um Natal abençoado pra voce e família.
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