Hoje entramos na terceira semana do Advento e estamos a aproximar-nos da festa da vinda à terra do Deus feito homem, Jesus Cristo.
O Advento é o primeiro tempo do Ano litúrgico. É um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o dia do nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a paz.
Segundo o missal popular
dominical, da Igreja Católica, neste tempo não se diz glória. A cor
litúrgica usada é a roxa. No terceiro domingo, conhecido por domingo
“gaudete”, pode usar-se a cor rosa.
Desta vez, de acordo com o calendário litúrgico, assinala-se a entrada no Ano B, depois de os cristãos terem celebrado o Ano A, seguindo a rotatividade do próprio ciclo: Ano A, Ano B e Ano C, aprovados na base de leituras bíblicas que são seleccionadas, cuidadosamente, em cada ano.
Desta vez, de acordo com o calendário litúrgico, assinala-se a entrada no Ano B, depois de os cristãos terem celebrado o Ano A, seguindo a rotatividade do próprio ciclo: Ano A, Ano B e Ano C, aprovados na base de leituras bíblicas que são seleccionadas, cuidadosamente, em cada ano.
A
palavra (advento) tem o mesmo sentido que “vinda”, articulando-se, em
termos litúrgicos, com a “vinda” do Senhor, que exige uma preparação
condigna. Por isso, este é o tempo reservado, exclusivamente, para a
preparação, no sentido espiritual, pastoral e litúrgico, do nascimento
de Jesus. Pelo que o Advento precede ao tempo de Natal.
Historicamente,
a primeira referência ao Tempo do Advento é encontrada na Espanha,
quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de
três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se
celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis
semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano
cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No
final do século IV na Gália (actual França) e na Espanha, tinha
carácter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na
Quaresma (Quaresma de S. Martinho). Este carácter ascético para a
preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o
baptismo na festa da Epifania.
Somente
no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico
do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser
celebrado durante 5 domingos.
Só
mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois
aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal,
mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia
celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão
escatológica.
Surgido
na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas
reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre
várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de
jejum em preparação ao Natal.
Fonte:Angola Press
Fonte:Angola Press
Um comentário:
Vamos comemorar o nascimento de Nosso Senhor Jesus! Um bj!
Grazy*
http://deliriosgourmet.blogspot.com
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