Olá,
Mais uma vez trago pra você uma nova versão do pudim de pão... é uma receita super indicada para quem tem intolerânica a LACTOSE (Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite).
Não fique com receio de fazer a receita porque dá certo e muito saborosa, muito gostosa mesmo ..até para as pessoas que não gostam de leite de soja ou mesmo não tem intolrância. o leite condensado de soja é muito mais saudável, não tem colesterol e é de fácil digestão. Vamos a receita...
Ingredientes:
Ingredientes do Pudim:
Ingredientes da Calda:
- 1 xícara (chá) de açúcar
- 1 xícara (chá) de água fervendoPreparo da Calda:Em uma panela coloque o açúcar e deixe dourar. Em seguida coloque a água fervendo. Deixe ferver até derreter o caramelo e formar uma calda não muito grossa. Pegue uma formapara pudim, despeje a calda e unte os lados da forma.
Preparo do Pudim:
Coloque o pão picadinho no liquidificador e por cima o leite bem fervendo. A seguir coloque os demais os ingredientes do pudim no liquidificador e bata bem. Despeje na forma caramelizada. Leve ao banho maria coberto com uma tampa ou papel alumínio por 50 a minutos ou até que ao enfiar o palito o mesmo saia limpo. Deixe amornar, desinforme e leve a geladeira. É delicioso, mas você pode fazer essa receita usando o leite e o leite condensado de origem animal. Essa receita fiz mesmo porque não tomo leite de origem animal e também para as pessoas com intolerância a lactose.Bom Apetite!
É Bom Saber:
SOYMILKE CONDENSADO é sem lactose, sem glúten, sem colesterol e livre de gordura trans.
Foi desenvolvido para pessoas que não podem tomar leite animal (intolerantes à lactose ou com alergia à caseína), pessoas com intolerância ao glúten, que possuam dietas com restrição no consumo de colesterol ou que queiram uma alimentação mais saudável.
Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.
Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.
É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo).
A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase pelo intestino delgado. Os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.
Tipos
1) Deficiência congênita – por um problema genético, a criança nasce sem condições de produzir lactase (forma rara, mas crônica);
2) Deficiência primária – diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum);
3) Deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença de base.
Sintomas
Os sintomas da intolerância à lactose se concentram no sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos. Eles costumam surgir minutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos, etc.). Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e assaduras, estes dois últimos provocados pela presença de fezes mais ácidas. Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.
Diagnóstico
Além da avaliação clínica, o diagnóstico da intolerância à lactose pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose, teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes.
O primeiro é oferecido pelo SUS gratuitamente. O paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que permanecem inalterados nos portadores do distúrbio.
O segundo considera o nível de hidrogênio eliminado na expiração depois de o paciente ter ingerido doses altas de lactose e o terceiro leva em conta a análise do nível de acidez no exame de fezes.
Tratamento
A intolerância à lactose não é uma doença. É uma carência do organismo que pode ser controlada com dieta e medicamentos. No início, a proposta é suspender a ingestão de leite e derivados da dieta a fim de promover o alívio dos sintomas. Depois, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos até identificar a quantidade máxima que o organismo suporta sem manifestar sintomas adversos. Essa conduta terapêutica tem como objetivo manter a oferta de cálcio na alimentação, nutriente que, junto com a vitamina D, é indispensável para a formação de massa óssea saudável. Suplementos com lactase e leites modificados com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente.
Pessoa que desenvolveu intolerância à lactose pode levar vida absolutamente normal desde que siga a dieta adequada e evite o consumo de leite e derivados além da quantidade tolerada pelo organismo.
Recomendações
Portadores de intolerância à lactose precisam saber que:
* na medida do possível, o leite não deve ser totalmente abolido da dieta;
* é importante ler não só os rótulos dos alimentos para saber qual é a composição do produto, mas também a bula dos remédios, porque vários deles incluem lactose em sua fórmula;
* leite de soja, de arroz, de aveia não contém lactose;
* leite de vaca não entra como ingrediente do pão francês e do pão-de-ló;
* verduras de folhas verdes, como brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos (manjericão, orégano, alecrim, salsa) e ovos também funcionam como fontes de cálcio;
* comer de tudo um pouco é a melhor forma de manter o suporte de nutrientes necessários para a saúde e bem-estar do organismo.
Fonte das informações: Dr. Drauzio Varela
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