quinta-feira, 3 de março de 2016

Canjica Light Por Betechef




Muito cremosa e saborosa. Você vai se surpreender com essa receita. Com ingredientes menos calóricos para que a receita se torne mais saudável. Apesar disso, consuma    com moderação ... Boa Sorte!

250 de milho para canjica
1 lata de de leite condensado light
1 vidro de leite de coco light
2  medidas de leite light (use o vidro de leite de coco como medida)
100 g de coco ralado desidratado e parcialmente desengordurado
50 g de amendoim torrado e moído
2 paus de  canela 
Canela em pó para polvilhar


Em uma tigela, deixe a canjica de molho em água fria por, no mínimo,duas horas. Escorra a água e leve a canjica ao fogo em panela de pressão com dois e meio litros de água fria e   os paus de canela. Reduzindo o fogo após a fervura. Deixe cozinhar por cerca de uma hora. Depois de cozida, retire do fogo, deixe sair toda a pressão e abra a panela. Junte o leite condensado, o leite de coco, o coco ralado e o amendoim. Deixe ferver por mais cinco minutos, mexendo de vez em quando até ficar cremosa. Despeje em uma tigela funda e sirva polvilhada com canela.

Dicas:
- Na região Nordeste do país esta receita é conhecida como Mungunzá, recebendo diversas variações de preparo.

Congelamento:
Resfrie, coloque em uma embalagem de plástico própria para congelamento, etiquete e congele em freezer ou duplex por até 3 meses. Para descongelar deixe na geladeira por cerca de 12 horas. Coloque na panela e aqueça.

É Bom Saber:
A canjica e os pratos à base de milho verde são preparações de origem indígena. A canjica, termo derivado do tupi acanijc, era elaborada pelos índios, a partir do milho, pilando os grãos, mas sem quebrá-los, tirando assim a casca e o germe. Em seguida, deixavam o milho de molho em água num pote de barro e só depois de várias horas cozinhavam. Com os portugueses, ganhou a adição de açúcar, leite e, às vezes, leite de coco. Em Goiás e Minas Gerais, a canjica cozida com leite é temperada com amendoim torrado e moído e ganha o nome de canjicada.

No Nordeste, a canjica feita do grão de milho seco e pilado foi batizada de munguzá ou munguzá. Nessa região, o termo canjica é uma papa de milho verde, feita com massa de milho, leite de vaca ou leite de coco e açúcar, polvilhada com canela em pó, ou seja, o curau dos goianos e dos mineiros.

A canjica ou o munguzá era prato comum muito antes de 1806, e foi com ela que o jesuíta Belchior de Pontes se manteve durante suas viagens pelos sertões paulistas. No seu relato, ele descreve a canjica como “milho grosso, quebrado em um pilão para tirar a casca e o olho, mas o grão fica inteiro”. 

De uma preparação simples e rústica, a canjica entrou para as sopeiras de cristal e servida em mesas forradas de toalhas de linho. Mas foi em São Paulo, no início do século 19, que a canjica ganhou fama. Nem se imaginava um jantar de paulista sem canjica, que se tornou um prato típico das festas juninas em todo o Brasil. Mas há também pratos salgados usando o milho para canjica, como o acaçá, muito comum na Bahia e ideal para acompanhar pratos à base de camarão.

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